Condição acomete mais de 1% da população mundial e mais de um milhão de brasileiros.
“Descobri o glaucoma quando tinha 42 anos, após um acidente no qual o assoalho da órbita do meu olho se rompeu. Não tive sintomas, apenas conhecia o antecedente familiar da doença, do avô materno”, conta o engenheiro de alimentos Gilberto Guitte Gardiman, de 67 anos, sobre a detecção da pressão alta nos olhos. “Desde então, sigo fazendo o tratamento, que consiste na aplicação de colírios e no monitoramento periódico por meio de exames”.
Gilberto faz parte das 80 milhões de pessoas em todo o mundo (pouco mais de 1% da população global) que sofrem com glaucoma, uma doença ocular causada principalmente pela elevação da pressão intraocular e que provoca lesões no nervo óptico e leva à perda progressiva e irreversível da visão. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que no Brasil a doença, cujo dia de conscientização e combate é celebrado nesta quinta-feira (26), atinja cerca de 1 milhão de pessoas. Segundo estudos internacionais, 111,8 milhões de pessoas devem ser acometidas pela condição até o ano de 2040.
Segundo a oftalmologista Carolina Gracitelli, há vários tipos de glaucoma, tais como o de ângulo aberto, ângulo fechado, secundário e congênito. “O mais comum é o primário de ângulo aberto, em que a visão vai se perdendo aos poucos e não se consegue recuperar o que foi perdido. Por isso, o quanto antes for diagnosticado, mais chances de evitar a perda definitiva da visão e, portanto, é importante fazer visitas regulares a um especialista”, pontua.
A médica esclarece ainda que, por ser uma doença assintomática, a enfermidade é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Ela alerta para os fatores de risco: “No início, o paciente não sente nada, não há sinais visíveis no olho. As pessoas com histórico familiar em parentes de primeiro grau devem ter cuidado redobrado. Genética, idade avançada, aumento da pressão intraocular, algumas etnias, miopia e diabetes são outros gatilhos”, detalha.
Na visão da Dra. Carolina, a prevenção está na frequência com que se vai ao oftalmologista. “Todas as pessoas acima dos 40 anos e aquelas que possuem alguns fatores de risco devem fazer um exame oftalmológico completo a fim de detectar sinais prematuros do glaucoma, entre outras doenças”.
Ela esclarece, ainda, que o diagnóstico é feito com um exame completo que mede a pressão intraocular, examina a parte do segmento anterior e o fundo do olho. “No Vera Cruz Oftalmologia temos disponível exames para fazer de forma muito eficiente o diagnóstico e o acompanhamento da doença. Usamos um aparelho chamado Campo Visual, que mede a perda da visão do paciente e mapeia onde há dificuldade de enxergar; temos a tomografia de coerência óptica, que quantifica a perda dessas células responsáveis pela visão; a retinografia, que faz uma foto da estrutura do fundo do olho – o nervo óptico; e a paquimetria que mede a espessura da córnea”, explica.
Para controlar a doença, Gilberto mantém um controle rigoroso de cuidados com a higiene no entorno dos olhos e faz o uso constante de colírios indicados pelo médico, sempre adaptando horários e atividades para não comprometer o uso da medicação. “Não tenho medo da doença. Ao longo destes anos, as médicas e os médicos que me acompanharam conseguiram manter a pressão dos olhos em bons níveis na maior parte do tempo. E, com eles, aprendi a resolver problemas de vermelhidão nos olhos e nas pálpebras, secura nos olhos, tersóis. Sigo a vida me adaptando”, conclui.
Centro especializado
Com o objetivo de acolher e tratar os pacientes que, assim como Gilberto, são portadores da doença, o Vera Cruz conta com um centro idealizado para atender toda a complexidade da especialidade em um único lugar: o Vera Cruz Oftalmologia. A unidade foi estruturada para dar suporte à população em todas as necessidades oftalmológicas e, para isso, disponibiliza exames diagnósticos, cirurgias e tratamentos com profissionais altamente capacitados. “Temos um tratamento a laser chamado trabeculoplastia seletiva, que atualmente é considerado um dos principais e de primeira linha para tratar do glaucoma e postergar até o uso do colírio”, destaca Carolina Gracitelli, oftalmologista da unidade.
“No Vera Cruz Oftalmologia cada paciente é cuidado individualmente e o tratamento depende do tipo de glaucoma e da gravidade da doença. Seja ele clínico ou cirúrgico, oferecemos o que há de melhor aos nossos pacientes, para um melhor resultado em cada caso”, adiciona.
Sobre o Vera Cruz Hospital
Há 78 anos, o Vera Cruz Hospital é reconhecido pela qualidade de seus serviços, capacidade tecnológica, equipe de médicos renomados e por oferecer um atendimento humano que valoriza a vida em primeiro lugar. A unidade dispõe de 154 leitos distribuídos em diferentes unidades de internação, em acomodação individual (apartamento) ou coletiva (dois leitos), UTIs e maternidade, e ainda conta com setores de Quimioterapia, Hemodinâmica, Radiologia (incluindo tomografia, ressonância magnética, densitometria óssea, ultrassonografia e raio x), e laboratório com o selo de qualidade Fleury Medicina e Saúde. Em outubro de 2017, a Hospital Care tornou-se parceira do Vera Cruz. Em quase cinco anos, a aliança registra importantes avanços na prestação de serviços gerados por investimentos em inovação e tecnologia, tendo, inclusive, ultrapassado a marca de mil cirurgias robóticas, grande diferencial na região e no interior do Brasil. Em médio prazo, o grupo prevê expansão no atendimento com a criação de dois novos prédios erguidos na frente e ao lado do hospital principal, totalizando 17 mil m² de áreas construídas a mais. Há 35 anos, o Vera Cruz criou e mantém a Fundação Roberto Rocha Brito, referência em treinamentos e cursos de saúde na Região Metropolitana de Campinas, tanto para profissionais do setor quanto para leigos, e é uma unidade credenciada da American Heart Association. Em abril de 2021, o Hospital conquistou o Selo de Excelência em Boas Práticas de Segurança para o enfrentamento da Covid-19 pelo Instituto Brasileiro de Excelência em Saúde (IBES) e, em dezembro, foi reacreditado em nível máximo de Excelência em atendimento geral pela Organização Nacional de Acreditação.
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Imagem: Divulgação – Dra. Carolina Gracitelli / Foto Matheus Campos
Imagem: Divulgação – Vera Cruz Oftalmologia / Foto Matheus Campos