Ela está por trás da maioria dos quadros de dor de cabeça e pode prejudicar muito a qualidade de vida de quem sofre com esse problema.
Uma pressão de intensidade leve a moderada que atinge toda a volta da cabeça, em alguns casos mais localizada na testa ou na região próxima ao pescoço, com duração que pode variar de meia hora a anos a fio. Assim é a cefaleia tensional, quadro que atinge entre 38% a 74% dos brasileiros e pode ser dividido em episódica, quando o desconforto é temporário, dura entre meia hora e sete dias, e é resposta a algum evento específico, e crônica, quadro mais duradouro que pode ocorrer todos os dias por tempo indeterminado e muitas vezes dá as caras logo de manhã. “Nos dois casos a pessoa também costuma sentir dor na nuca, nos ombros e nas costas, provocada pela contração muscular, outro sinal de tensão” explica Dr. Rafael Paternó, neurologista.
Quando as crises são pontuais, o uso de analgésicos, relaxantes musculares e anti-inflamatórios é a solução mais utilizada. No entanto, quando elas são recorrentes e duradouras, outros tratamentos são necessários. Nesses casos, os médicos indicam que o paciente tome atitudes que combatam o estresse, como praticar atividades físicas, e podem lançar mão de ansiolíticos e antidepressivos. Além disso, existem outras opções de tratamento que ajudam a combater o problema. Um deles é a toxina botulínica, que pode entrar em cena quando as dores se mantêm por mais de 15 dias por mês em um período maior do que 90 dias. Nesse caso, o especialista aplica a substância em pontos próximos às terminações nervosas da cabeça, nuca, pescoço e ombros, provocando o bloqueio entre o nervo e o músculo e a inibição de substâncias que provocam o quadro inflamatório e, por tabela, a dor.
Outra opção é o DIVA®, sigla para dispositivo interoclusal de vigília. Trata-se de um aparelho que é colocado entre os dentes com o objetivo de evitar a contração inconsciente dos músculos temporal e masseter, localizados na lateral da cabeça e na mandíbula projetados para abrir e fechar a boca e acionados durante a mastigação e a deglutição da saliva. Isso é necessário porque muitas pessoas acabam descontando a tensão nessa região, mantendo-a contraída durante bastante tempo, o que desencadeia o desconforto. Esse é o chamado bruxismo que, ao contrário do que se imagina, não acontece só à noite mas principalmente durante o dia quando a pessoa está acordada. É o Bruxismo de Vigília . “O objetivo do uso do DIVA® é ensinar o paciente a identificar quando as contrações fora de hora estão ocorrendo e evitar que elas prossigam, relaxando a musculatura e evitando o mal-estar. Além de ajudar na reeducação do indivíduo, o dispositivo leva a um novo ajuste do envio dos sinais dolorosos para o cérebro, diminuindo a sensibilização à dor” explica o cirurgião dentista e diretor clínico da LIVA, Dr. Alain Haggiag.
Cabe ao médico ou ao dentista avaliar cada caso e determinar qual é a melhor forma de tratamento. Por isso, é muito importante que as pessoas que sofram constantemente com dores de cabeça não fiquem tomando medicação por conta própria constantemente e procurem ajuda especialista.
10 COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE BRUXISMO
Diferente de ranger os dentes durante a noite, o bruxismo de vigília é caracterizado pelo hábito de apertar ou encostar sutilmente os dentes ou até tensionar a mandibular de forma inconsciente durante a vigília (período acordado)
Muitas vezes o bruxismo de vigília é confundido com o bruxismo do sono, pois apresenta alguns sintomas parecidos, como dor de cabeça, pescoço e maxilar, dor na ATM e até zumbido. Mas, o que muita gente não sabe, é que este tipo de mal pode ser diretamente associado á ansiedade e estresse.
Já percebeu que tem esse hábito? Calma! Você não está sozinho, cerca de 80% brasileiros sofrem com este problema. Abaixo, O Dr. Alain Haggiag, cirurgião dentista e diretor clínico da LIVA, listou as 10 coisas que você precisa saber sobre o bruxismo e vigília, e como contorná-lo para viver melhor:
- Uma das características mais importantes do bruxismo de vigília é que este comportamento é quase sempre inconsciente; o paciente não percebe que está apertando os dentes ou contraindo a musculatura da face e da cabeça.
- Normalmente a pessoa permanece por períodos longos apertando ou encostando os dentes, principalmente em momentos de tensão, estresse ou até mesmo quando está concentrada lendo um livro, estudando, usando o computador ou assistindo TV.
- O bruxismo em vigília pode aparecer como efeito colateral de algumas medicações, sobretudo medicações utilizadas no tratamento da ansiedade; ou em usuário de drogas como a cocaína, por exemplo. Pacientes que sofrem de alterações neurológicas (paralisia cerebral, Parkinson) podem apresentar também um bruxismo secundário.
- Ao forçar o movimento de apertar e encostar os dentes, a articulação recebe uma carga maior do que pode suportar. Daí podem surgir dores na ATM, estalidos ao abrir a boca e dificuldade em mastigar.
- O bruxismo do sono está cada vez mais “em baixa” e perdendo o seu posto de “grande vilão” para o Bruxismo de vigília, porem pela sua característica de rangimento de alta intensidade e baixa frequência, pode levar a desgaste e até fraturas das estruturas dentárias mas dificilmente provocará, sozinho, dores na cabeça e na face. As pesquisas mais recentes mostram que o bruxismo de vigília, sendo de baixa intensidade e de alta frequência está se tornando num dos grandes fatores de risco para os distúrbios orofaciais, além de causar sérias complicações.
- Muitas pessoas podem demorar anos para ter um diagnóstico preciso de bruxismo de vigília. Por isso é muito importante relatar ao seu dentista se sofre de dor na região das têmporas e da face e também sobre hábitos que parecem não ter relação, como roer unhas, mascar chicletes e morder canetas e é claro, se mantém os dentes encostados durante o dia.
- Observações clínicas sugerem que, no mesmo indivíduo, o tempo “encostando” os dentes durante o dia é consideravelmente maior que o tempo rangendo os dentes durante o sono.
- A distância ideal entre os incisivos maxilares e mandibulares, na posição vertical varia normalmente de 1 a 4 milímetros. É uma posição em que os músculos elevadores e depressores da mandíbula estão em repouso. Nesta posição as dores musculares, cefaleia e tensão tendem a diminuir.
- Este contato dos dentes de forma não funcional leva a um aumento da atividade muscular, provocando hipertonia e conseqüente mialgia, um dos principais fatores de Dor Orofacial.
- Em relação ao controle do bruxismo de vigília, a técnica LIVA, utilizando a placa DIVA é o novo conceito de biofeedback, e mostra a grande eficácia na reversão destes hábitos parafuncionais apontados cada vez mais como grande fator de risco na gênese e manutenção das dores crônicas orofaciais.
Se você tem bruxismo noturno, o seu dentista poderá sugerir a utilização de uma placa de relaxamento muscular e de proteção dental. Em relação ao bruxismo de vigília, se estiver associado á Cefaleias tensionas, distúrbios da ATM e zumbidos, a intervenção clínica é de extrema importância.
O Dr. Alain Haggiag, cirurgião dentista, diretor clínico da LIVA indica um tratamento que compreende terapia cognitiva comportamental (com técnicas de reversão de hábitos), terapias físicas (fisioterapia, termoterapia,) e as técnicas de biofeedback, cada vez mais eficientes. “Após longos e frutíferos anos de pesquisas, iniciadas na Universidade de Paris em 2004 e complementadas na Faculdade de Odontologia da USP e no Hospital das Clinicas da Faculdade de medicina da USP, desenvolvi um tratamento absolutamente inovador para o controle destes distúrbios. É um tratamento reversível, não invasivo, que não requer o uso de nenhuma substância química e que, por consequência, não apresenta praticamente nenhuma contra indicação”, acrescenta o Dr. Haggiag.
SOBRE A LIVA
LIVA é uma start up brasileira na área da saúde, que propõe uma solução simples e inovadora para ajudar pessoas a controlarem a dor de cabeça ligada ao bruxismo de vigília. É o alinhamento perfeito entre tecnologia e o fator humano, que vislumbra a recuperação da qualidade de vida do paciente, através da conscientização e reeducação somática de forma não medicamentosa, não invasiva e totalmente reversível. O Dispositivo Interoclusal de Vígília (DIVA®), criado pelo Dr. Alain Haggaig após 15 anos de pesquisa, ajuda nesta tarefa “reeducadora” baseada nos conceitos do biofeedback. o DIVA é uma mini placa personalizada presa nos dentes posteriores. Sua função é monitorar em tempo real os apertamentos dentários, ajudando o paciente a tomar consciência e reverter o tensionamento mandibular e a hiperatividade muscular decorrente deste habito tão prejudicial.
Imagem: Divulgação – FreePik
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