Eduardo D’Alessandro afirma que na busca por bem-estar, o uso da terapia surge como um complemento eficaz para no tratamento da dor, controle emocional e contribui na melhora da qualidade de vida.
No cenário médico contemporâneo, o tratamento das doenças autoimunes têm testemunhado avanços significativos, principalmente com o advento de medicamentos cada vez mais eficazes. No entanto, esses tratamentos muitas vezes vêm acompanhados de efeitos colaterais indesejáveis, impulsionando muitos pacientes a buscar abordagens complementares em sua jornada rumo ao alívio dos sintomas e à melhoria da qualidade de vida.
Nesse contexto, a acupuntura emerge como uma opção promissora. Ela oferece não apenas alívio dos sintomas físicos, mas também contribui para o bem-estar emocional e mental dos pacientes. Para Eduardo D’Alessandro, acupunturista e especialista em dor e Membro do Colégio Médico de Acupuntura de São Paulo, há evidências científicas que sugerem que a acupuntura pode ser benéfica no tratamento de sintomas associados às doenças autoimunes, como dor, ansiedade, depressão, insônia e espasticidade.
No entanto, ele observa que os mecanismos exatos pelos quais a acupuntura exerce esses benefícios ainda não foram completamente compreendidos ou explicados. Para muitos pacientes, a acupuntura representa uma alternativa complementar valiosa, proporcionando alívio da dor, controle emocional e melhoria da qualidade do sono.
A eficácia da acupuntura, em doenças autoimunes, é sustentada pela experiência clínica, observa D’Alessandro. “Há resultados positivos em pacientes com diversas condições, incluindo artrite reumatoide, doença intestinal inflamatória e esclerose múltipla. Além do alívio dos sintomas físicos, a acupuntura proporciona benefícios adicionais, como “controle mais adequado da dor, melhor qualidade de sono, menor sofrimento emocional e ganho de funcionalidade”, destaca o médico.
No entanto, D’Alessandro enfatiza a importância da coordenação entre diferentes abordagens terapêuticas. “As doenças autoimunes demandam acompanhamento contínuo e comunicação entre os profissionais que apoiam o paciente”, explica. Segundo o médico, a acupuntura deve ser integrada ao plano de tratamento sob a supervisão de um médico experiente, que possa coordenar os cuidados e garantir a segurança do paciente.
Diante das incertezas e desafios das doenças autoimunes, a acupuntura se destaca como uma ferramenta poderosa, uma fonte de alívio e esperança para aqueles que buscam uma abordagem mais abrangente e integrada para sua saúde e bem-estar. Vale a pena explorar essa via, com a orientação adequada e a mente aberta para as possibilidades que ela pode oferecer.
Imagem: Divulgação – Foto Kimiya Sabbaghan no Unsplash
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