Saúde

Falta de apoio da população agrava a crise da dengue em CAMPINAS

Ações fáceis de serem implementadas na rotina impedem a proliferação do mosquito transmissor da doença.

Dez minutos por semana. Parece pouco, mas para impedir contaminação e até óbito de um ente querido vale muito. A Prefeitura de Campinas registrou dois óbitos, até o momento, por conta da dengue e investiga outras sete. Uma doença que voltou a atormentar a região e uma das causas é a falta de cuidado da população. A coordenadora do curso de Enfermagem da Unimetrocamp, Andreia Ribeiro, afirma que  segundo pesquisadores e especialistas o combate da dengue não depende somente do poder público: “é necessário ação conjunta da população e prefeitura.”

A professora defende que todo mundo precisa fazer sua parte como “perder” cerca de dez minutos na rotina para “para fazer uma varredura na casa em busca de focos, usar repelente, e, se possível, tomar a vacina de acordo com a indicação e faixa etária”.  A perda, na verdade, se torna uma vitória. Segundo o núcleo de informações estratégicas em saúde do estado, Campinas tem, em 2025, 6.156 casos confirmados de dengue e 2.485 em investigação.

Do lado da Prefeitura, o trabalho segue com mais de 200 mil visitas a imóveis, mais de três mutirões, mais 19 ações de educação em saúde para profissionais e serviços de saúde, e distribuição da vacina para crianças de 10 a 14 anos. Os estudos demonstram que o imunizante ainda é limitado, mas, de acordo com Andreia, fundamental na luta. “Não impede a transmissão pela dengue, tem capacidade de evitar a gravidade da doença.”

Em Campinas, o SUS disponibiliza a vacina Qdenga, produzida pelo laboratório japonês Takeda, para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos em duas doses com intervalo de três meses entre as doses. Na rede privada, a vacina é indicada para pessoas até 59 anos. Mesmo assim, Andreia alerta: “o principal combate à dengue ainda é o combate ao criadouro do mosquito e que depende principalmente da colaboração da população.”

Um agravante à falta de preocupação das pessoas da região é a circulação dos diferentes sorotipos da doença. Neste ano, é o DENV-3 que, segundo o Ministério da Saúde, é considerado um dos sorotipos mais virulentos do vírus da dengue, ou seja, tem maior potencial de causar formas graves da doença. Além dele, existem outros três (DENV-1, DENV-2, -3 e DENV-4). A infecção por algum não garante a imunidade aos outros, portanto, alguém pode ser infectado até quatro vezes.

A pessoa deve recorrer ao médico nas seguintes situações:

  • Febre de 38°C ou mais
  • Dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações
  • Mal-estar, fadiga, perda de apetite e náuseas
  • Manchas vermelhas pelo corpo
  • Dor abdominal intensa e contínua
  • Vômitos persistentes

E, de acordo com a coordenadora da Unimetrocamp, “não existe tratamento específico caseiro para tratar a dengue, a não ser as orientações fornecidas pelos profissionais da saúde com relação à ingestão de líquidos para hidratação como água, soro caseiro, chás em geral, sucos e água de coco. O paciente com dengue deve tomar 60ml de água por kilo.”

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Sobre o Centro Universitário UniMetrocamp Wyden

O Centro Universitário UniMetrocamp Wyden é referência em educação com qualidade e inovação desde 2002, oferecendo aos alunos educação de padrão internacional, por meio de um corpo docente especializado, infraestrutura de nível mundial – com 29 laboratórios para os cursos específicos, de última geração, 15 laboratórios de informática, 05 clínicas de saúde, bibliotecas com acervo atualizado e salas de aula modernas – além de programas de suporte ao aluno (Care) e programas internacionais, como curso de inglês, intercâmbio e palestras com professores estrangeiros. Com 18 anos de experiência em Campinas/SP, a instituição investe constantemente para formar cidadãos profissionais com experiência de aprendizado internacional, capazes de suprir as demandas do mercado de trabalho, bem como atingir seus objetivos educacionais e de carreira.

Imagem: Divulgação

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