Médicos do Vera Cruz Hospital, explicam sobre as principais patologias da estação e dão dicas para evita-las.
As oscilações de temperatura marcam o Outono, que chegou ao Brasil no domingo (20): manhãs quentes, noites frias e tempo mais seco. Assim, alerta para as doenças típicas da época. Segundo Gisele Figueiredo Ramos, médica clínica e nutróloga do Vera Cruz Hospital, a estação é a temporada das doenças respiratórias, que atingem as vias aéreas e outras estruturas do pulmão. “É comum atendermos casos de gripe, pneumonia, sinusite, rinite e bronquite. E temos uma estrutura preparada para proporcionar uma jornada de atendimento completa ao paciente, com profissionais altamente capacitados e exames modernos, para oferecer um tratamento eficaz”.
Ela esclarece que a procura por lugares com janelas e portas fechadas, com relativa aglomeração, predispõe à disseminação de vírus e bactérias. “Devemos evitar essas situações, propícias ao contágio, que pode acontecer por meio de gotículas dispersas no ar ou pelo contato com superfícies contaminadas”.
Para o pneumologista Ronaldo Macedo, também do Vera Cruz Hospital, o tempo seco pode colaborar para o quadro inflamatório das vias aéreas. “O aumento da poluição faz com que as partículas se depositem nas vias áreas, o que causa inflamações e facilita a entrada de vírus e bactérias. A situação também pode um gatilho em casos de asma mal tratados”, detalha.
Entre as campeãs da estação estão a gripe e o resfriado, ambas causadas por vírus. “A gripe é ocasionada pelo vírus Influenza e pode ser prevenida pela vacina. Entre os sintomas estão febre alta, dor de garganta, tosse seca e dor de cabeça e muscular, com duração de 3 a 5 dias após o término da febre. Já no resfriado, os sinais de coriza, tosse, congestão nasal e dor de garganta são mais leves e duram menos tempo”, detalha.
A sinusite (inflamação das mucosas dos seios da face) é outra enfermidade da época. No geral, ocorre após gripes, resfriados ou processos alérgicos. Classificada como aguda e crônica, é muito comum em adultos e acomete mais as mulheres. De acordo com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), entre 15 e 20% da população mundial é vítima do problema. “Os sintomas são dor de cabeça na região dos seios da face associada a obstrução nasal, tosse e febre. Caso não seja realizado o tratamento adequado a sinusite pode se tornar crônica”, conta Gisele.
Frequente nas unidades hospitalares, a faringite tem origem viral ou bacteriana e é qualificada por dor intensa na garganta, que pode estar associada à dificuldade em ingerir líquidos e alimentos, febre, dor de cabeça e muscular. Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apontam a prevalência entre as crianças na faixa etária entre 5 e 12 anos, com 30% de todos os casos, e em 10% da população adulta.
Quem também entra na lista é a pneumonia, que registra 2 mil mortes diárias no mundo e é a principal causa de óbito de crianças com até 5 anos de idade, segundo estudo da OMS (Organização Mundial de Saúde). A infecção no pulmão pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e reações alérgicas, e causa febre, tosse com secreção amarelada ou esverdeada, dor torácica ao respirar, mal-estar e fraqueza.
A rinite e a bronquite também são patologias provocadas por reações alérgicas que tendem a piorar nos dias mais frios, como no outono. Na rinite os sintomas mais comuns são coriza, espirros e coceiras no nariz, nos olhos e na garganta. Já na asma brônquica ocorre uma inflamação nos brônquios, dificultando a passagem do ar para os pulmões, levando ao chiado no peito, tosse e falta de ar. Entre 30% e 40% da população global sofre com rinite alérgica, aponta a Organização Mundial da Alergia (WAO, na sigla em inglês). Já dados da OMS destacam a prevalência da asma no mundo: 235 milhões de pessoas.
E, mesmo com a forcinha da estação como gatilho para o desenvolvimento das patologias, é possível tomar alguns cuidados para evita-las. “Lave as roupas de cama e banho com frequência, higienize sempre as mãos, evite contato das mãos com olhos e nariz, utilize lenços descartáveis para limpar o nariz. Mantenha as vacinas e os exames em dia. Adicione à rotina a prática do exercício físico, além de uma alimentação saudável e balanceada, priorizando alimentos ricos em vitamina C, tais como limão, laranja, brócolis e couve, bebendo pelo menos dois litros de água por dia”, conclui Gisele.
Sobre o Vera Cruz Hospital
Em 78 anos de existência, o Hospital Vera Cruz é reconhecido pela qualidade de seus serviços, capacidade tecnológica, equipe de médicos renomados e por oferecer um atendimento humano que valoriza a vida em primeiro lugar. O Vera Cruz dispõe de 154 leitos distribuídos em diferentes unidades de internação, em acomodação individual (apartamento) ou coletiva (dois leitos), UTIs e maternidade. A Instituição conta também com setores de Quimioterapia, Hemodinâmica, Câmara Hiperbárica Monoplace, Radiologia (incluindo tomografia, ressonância magnética, densitometria óssea, ultrassonografia e raio x) e laboratório com o selo de qualidade Fleury Medicina e Saúde. Em outubro de 2017, a Hospital Care tornou-se parceira do Vera Cruz. Em quatro anos, a aliança registra importantes avanços na prestação de serviços gerados por investimentos em inovação e tecnologia. Em médio prazo, o grupo prevê expansão no atendimento com a criação de dois novos prédios erguidos na frente e ao lado do hospital principal, totalizando 17 mil m² de áreas construídas a mais. Há 34 anos, o Vera Cruz inaugurou e mantém a Fundação Roberto Rocha Brito, referência em treinamentos e cursos de saúde na Região Metropolitana de Campinas, tanto para profissionais do setor quanto para leigos, e é uma unidade credenciada da American Heart Association. O Hospital é aprovado pela Organização Nacional de Acreditação em Nível de Excelência e, em abril, conquistou o Selo de Excelência em Boas Práticas de Segurança para o enfrentamento à COVID-19.
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