Lutadora invicta foi mamãe de gêmeos em meio a pandemia.
Marília Morais estreou no MMA há 3 anos depois de trilhar uma grande carreira no muay thai e no kickboxing. Aos 31 anos, a lutadora ainda tem status de invicta depois de vencer 3 combates no cage e ter uma curta passagem pelo cenário asiático. Sem lutar há mais de 2 anos, a lutadora possui contrato com o Combate Americas, evento no qual ainda não estreou, mas tem expectativa de lutar até o próximo ano.
— Meu contrato continua de pé com o Combate Américas e ainda quero escrever meu nome na história deles. Eles liberam para fazermos lutas em outras organizações, portanto é uma possibilidade também porque quero buscar meu lugar em uma organização maior, muito em breve! — declarou Marília.
Casada com o também lutador Rafael Carvalho, ex-campeão do Bellator, Marília recentemente deu a luz aos primeiros filhos, os gêmeos Dylan e Ryan. Morando nos Estados Unidos ao lado do marido, a lutadora não vê a hora de retomar os treinos na American Top Team. No comando do cuidado dos filhos enquanto Rafael se prepara para a sua próxima luta no Bellator em meados de setembro, Marília espera que o seu retorno ao cage aconteça o mais breve possível:
— Quero estar de volta o mais rápido possível, mas preciso respeitar o meu corpo para não me atrapalhar no futuro. A tigresa está faminta por isso! Em dois anos já quero fazer parte de uma organização maior escrevendo uma nova história, buscando o objetivo principal de ser campeã.
Dona de uma trocação afiada, Marília Morais ou apenas “The Tigress” possui na luta em pé sua principal arma, prova disso é o seu cartel no MMA onde já contabiliza duas vitórias por nocaute/nocaute técnico. Feliz com a crescente que o MMA feminino vem tendo ao longo dos últimos anos com a ascensão de nomes como Cyborg, Ronda Rousey e Amanda Nunes, a lutadora espera escrever o seu nome no hall das grandes estrelas:
— A crescente do MMA feminino tem nos favorecido em todos os aspectos. As pessoas já estão começando a enxergar isso como um trabalho e “coisa de mulher” também. Nossos salários ainda não são como os dos homens, mas tudo está caminhando. Eu acredito que o fato de termos a Amanda Nunes como campeã de duas categorias na principal organização de MMA do mundo, escrevendo uma história que ninguém nunca escreveu, tem feito outras organizações darem mais atenção as lutas femininas. Hoje em dia é praticamente impossível ter um card sem mulheres e é isso que o público já espera. A crescente não significa que está bom, mas quer dizer que estamos conquistando nosso espaço cada dia mais! — finalizou a lutadora.
Natural da cidade de Fortaleza, no Ceará, Marília ainda soma no currículo o cinturão do Aspera Kickboxing, conquistado em 2016, e o prêmio de “Revelação do Ano” no MMA feminino, no Prêmio Osvaldo Paquetá.
Imagens: Divulgação – Foto Combate Americas.
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