Em comemoração ao mês de “Carlos Gomes”, a Prefeitura Municipal de Campinas, a Secretaria Municipal de Cultura e a Sanasa, com o apoio do Centro de Ciências, Letras e Artes de Campinas (CCLA), apresentam, no sábado 14 de setembro, às 18h, na Concha Acústica do Taquaral, o Grande Concerto Especial “Carlos Gomes” da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas.
O concerto é uma forma de, junto com os ganhadores do XII Concurso Estímulo para Cantores Líricos – 2019- comemorar e retratar o nascimento, vida, obra e morte de Carlos Gomes em forma de música.
No repertório, apenas obras do maestro campineiro, considerado o mais importante compositor de ópera brasileiro. Carlos Gomes destacou-se pelo estilo romântico, com o qual obteve carreira de destaque na Europa.
O espetáculo terá a regência do maestro titular Victor Hugo Toro e a participação de dois solistas convidados: a soprano carioca Ludmilla Bauerfeldt e o barítono paulista Vinicius Atique.
Após a abertura, com Il Guarany, ocorrerá a premiação dos vencedores da melhor voz masculina e da melhor voz feminina. Na sequência da execução da obra Noite do Castelo, segue a premiação para melhor intérprete de canção e melhor intérprete de ópera. Os nomes dos vencedores serão divulgados na véspera do concerto.
Repertório
Fosca, Abertura , Il Guarany, Polacca ceci: Gentile di cuore, Lo Schiavo, Sospetano di me, Sogni de amore , Condor, Nelle Regno delle Rose – Ária de Adin, Il Guarany, Senza tetto senza cuna, Colombo, Nell isola e encerramento com Lo Schiavo, Fra questi fior que adori.
Victor Hugo Toro
Nascido em Santiago do Chile, realizou estudos de regência orquestral e graduou-se pela Faculdade de Artes da Universidade do Chile. Foi vencedor do II Concurso Internacional de Regência Orquestral – Prêmio Osesp – Organizado pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e tem sido convidado a reger as mais importantes orquestras de seu país, tais como as Sinfônicas do Chile, Antofagasta, Concepción, La Serena, Orquestra Clássica da Universidade de Santiago, Orquestra de Câmara do Chile, Orquestra de Câmara de Valdivia e Orquestra Nacional Jovem. Além da Osesp, onde foi regente assistente e apresentou importantes peças do repertório universal, assim como primeiras audições de repertório brasileiro, tem sido convidado a reger a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, Sinfônicas da Bahia, do Paraná, Porto Alegre, Caxias do Sul, Camerata Antiqua de Curitiba, Sinfônica do Sodre (Uruguai), Filarmônica de Montevidéu, da Universidade Nacional de Cuyo (Argentina), de Rosário (Argentina) e Filarmônica da Universidade Nacional Autônoma do México (OFUNAM).
Junto ao trabalho com orquestras jovens de seu país, Victor Hugo Toro é também compositor e suas obras têm sido interpretadas por diversos grupos sinfônicos e de câmara. Ele foi escolhido um dos 100 líderes jovens do Chile pelo jornal “El Mercurio” e recebeu uma homenagem da Câmara Municipal de São Paulo pelo seu trabalho em prol da música, da sociedade paulistana e do intercâmbio cultural entre Chile e Brasil. Foi regente principal da Orquestra Sinfônica do SODRE, em Uruguai e regente residente da Companhia Brasileira de Ópera, com quem realizou uma grande tournée de 89 espetáculos por 15 cidades brasileiras. Recentemente foi laureado pela Sociedade Brasileira de Artes, Cultura e Ensino com a Ordem do Mérito Cultural “Carlos Gomes” no grau de comendador, recebeu de parte da Câmara Municipal de Campinas a medalha “Carlos Gomes” pelos relevantes serviços prestados à cidade. Atualmente é diretor artístico e regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas.
Ludmilla Bauerfeldt, soprano
Natural do Rio de Janeiro, formou-se atriz pela Escola Técnica de Teatro Martins Pena em 2005. No mesmo ano começou a estudar técnica vocal no Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro, sob a orientação do professor Sergio Lavor. Em 2008, foi admitida no curso de Bacharelado em Canto pela Unirio na classe da professora Carol McDavit. No projeto Ópera na Unirio, apresentou-se em “La Canterina” de Haydn e “The Telephone”, de Menotti. No Concurso “Vozes do Brasil” do Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 2010, obteve os Prêmios de Primeiro Lugar e Prêmio do Público, regida por Silvio Viegas. Em 2016, integrou o grupo de câmara – Der Schwan von Catania – canções de Verdi e Bellini para o festival de Bad Kissingen e o Dresdner Musikfestspiele, com direção musical de Emilio Ghezzi e Raffaele Cortesi.
Debutou Mathilde em “Guglielmo Tell”, Rossini no festival ÓperaViva em Obersaxen, Suíça com a Orquestra da Ópera de Budapeste. No Concurso Internacional de Canto Hariclea Darclèe 2017 em Braila, Romênia, conquistou o Grand Prix, sob a regência de Marco Balderi e direção musical da soprano Mariana Nicolesco. Na 7a edição do Concurso Internacional de Belcanto Vincenzo Bellini em Vendôme, na França conquistou o Prêmio Especial Voz Feminina. Em 2018, participou do “Stars and Rising Stars” Festival em Munique, Alemanha, ao lado do tenor Daniel Behle e do pianista Semion Skigin apresentando árias e duos de Mozart. Atualmente vive no Rio de Janeiro.
Vinicius Atique, barítono
Aluno da mítica mezzo-soprano norte-americana Dolora Zajick, foi agraciado com bolsa de estudos pela USP para estudar na Université de Montréal com o barítono Mark Pedrotti, auferindo nota máxima ao final do curso. No repertório operístico cantou Così fan Tutte, Dinorah, Il Barbiere di Siviglia, The Telephone, Roméo et Juliette, Lo Schiavo, Tristan und Isolde e Dialogues des Carmélites. Em 2008 cantou no Suntory Hall – Tokyo em concerto de comemoração aos 100 anos da imigração japonesa no Brasil. Interpretou os “Kindertotenlieder” de G. Mahler com a OSU e participou em 2010 e 2011 do Festival Amazonas de Ópera. Em 2011 interpretou Dancaïre em Carmen, na nova produção do Theatro São Pedro – SP. Na Temporada 2013, cantou a estreia brasileira de A Midsummer Night’s Dream, de Benjamin Britten no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e a estreia brasileira da emblemática Sinfonia, de Luciano Berio, no Teatro Amazonas. Encerrou a temporada da Orquestra Sinfônica Heliópolis interpretando Raphael e Adão na Criação de Haydn na Sala São Paulo. Em 2014, estreou como Sharpless na nova produção da Cia. de Ópera Curta no Theatro São Pedro e em 2015 estreou como Fìgaro no Barbeiro de Sevilha de G. Rossini e como Gabriel von Eisenstein no Morcego de J. Strauss sob a batuta de Roberto Minczuk. Na temporada de 2016, estreou como Silvio em I Pagliacci, Don Giovanni na ópera homônima e cantou Carmina Burana junto à Orquestra Sinfônica de São José dos Campos.
SERVIÇO
Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas
Dia: 14 de setembro
Horário: 18h
Local: Concha Acústica, Parque Taquaral – Campinas/SP.
Entrada GRATUITA
Doação não obrigatória de 1 Kg de alimento não perecível para o Banco de Alimentos de Campinas
Imagem: Divulgação – na imagem, Maestro titular Victor Hugo Toro que será o regente do concerto.
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