Fábrica de Jundiaí é uma das mais eficientes do país no consumo de água
para fabricação de bebidas
Empresa e parceiros trabalham na proteção de rios da região de Jundiaí
Companhia é pioneira, entre empresas privadas na bacia do Rio Jundiaí,
a filiar-se ao Consórcio PCJ
A sustentabilidade é um dos pilares globais do negócio da Coca-Cola FEMSA Brasil, que em 2017 tornou-se o mais novo associado do Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Consórcio PCJ). O cuidado com o meio ambiente e a preocupação com o uso consciente e eficiente dos recursos hídricos, principal matéria-prima de seus produtos, refletem o pensar global e o agir localmente da companhia, que passa a ser a primeira empresa privada localizada na bacia do Rio Jundiaí a filiar-se ao Consórcio PCJ.
Essa cultura de negócios, focada simultaneamente na geração de valor econômico e ambiental, não se manifesta apenas na adoção de procedimentos para economia e reuso da água em suas fábricas, como ocorre na unidade sediada no município de Jundiaí. A empresa também participa ativamente de iniciativas externas para aumentar a disponibilidade de água para a sociedade como um todo.
Exemplo desse compromisso: em 2015, o Sistema Coca-Cola no Brasil, composto por nove empresas engarrafadoras, alcançou a meta de devolver à natureza o dobro da água utilizada em seu processo produtivo, por meio de programas de reflorestamento e conservação de bacias hidrográficas e de eficiência e reuso do recurso hídrico nas fábricas.
Entre os fabricantes brasileiros, destacou-se nesse esforço a unidade da Coca-Cola FEMSA Brasil em Jundiaí. Maior produtora de Coca-Cola do mundo em volume de produção, a fábrica é uma das mais eficientes do país no consumo de água para fabricação de bebidas e referência mundial em relação à eficiência hídrica. A planta, em mais de duas décadas (1993-2014), reduziu de 6 para 1,4 litro a quantidade de água utilizada para cada litro de bebida produzida. Esse índice representa a quantidade do recurso utilizada em todo o processo produtivo e não somente a água que compõe o refrigerante.
A economia gerada pelas medidas adotadas para redução do consumo deu-se através dos investimentos da ordem de US$ 5 milhões, em 2014, nas linhas de produção para o melhor aproveitamento da água, troca de equipamentos, reuso de água nos processos industriais e campanhas de conscientização entre os colaboradores
Quanto ao descarte, vale ressaltar que a água utilizada na produção, depois de tratada em uma estação da própria fábrica, conforme legislação vigente é encaminhada também à CSJ (Companhia de Saneamento de Jundiaí), que faz um tratamento complementar. Desse modo, o que não vai para a garrafa volta ao meio ambiente limpo e tratado.
Por causa dessas iniciativas, a fábrica da Coca-Cola FEMSA Brasil de Jundiaí recebeu em 2015 o “Troféu Planeta”, da Coca-Cola Brasil, na categoria “Água”, e, no ano seguinte, o Prêmio de Conservação e Reuso de Água, da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), promovido anualmente em reconhecimento às melhores práticas do setor industrial.
Com exemplos como o da fábrica de Jundiaí, o desempenho do Brasil contribuiu para que a The Coca-Cola Company e seus engarrafadores atingissem o objetivo global de repor no meio ambiente toda a água que utilizam na produção de suas bebidas – um volume estimado em 191,9 bilhões de litros de água em 2015. Foi a primeira empresa da lista das 500 maiores da revista Fortune a alcançar esse resultado. A meta global de reposição estava prevista para 2020, mas foi atingida em 2015, portanto com cinco anos de antecedência.
Saiba mais lendo a edição da Revista RMC do 1ºSemestre/2017.