ÂMBAR DO BÁLTICO TEM SIDO COMERCIALIZADO EM DIVERSOS FORMATOS, COMO PULSEIRAS, TORNOZELEIRAS E COLARES.
O âmbar é um material de origem orgânica que se formou através da fossilização da resina de pinheiros que existiam na região da Escandinávia. Devido a ocorrências de furacões na região báltica e por sua configuração geográfica, as resinas foram levadas para o mar, motivo pelo qual o âmbar hoje é extraído através da mineração e da pesca no mar Báltico, principalmente nas regiões de Kaliningrado e Lituânia.
O âmbar pode ser utilizado como matéria-prima para a fabricação de acessórios, como pulseiras ou colares. A comercialização da resina se deu em diversos países, porém a região do báltico detém a maior parte dos depósitos da pedra. Já tradicional em países que possuem reservas de âmbar, como a citada Lituânia, no Brasil a popularidade do material ainda está em crescimento. Algumas lojas especializadas em joias e adereços têm o âmbar em seu catálogo e precisam oferecer um certificado de autenticidade da origem.
Dana Hively, empresária e proprietária da Âmbar Original, joalheria especializada em resina do báltico, comenta que se trata de uma pedra rara. “Um fato interessante é que o segundo maior pedaço de âmbar do mundo, com pouco menos de 2 kg, foi encontrado na Romênia. E, em relação à aquisição do material, é preciso ficar atento quanto à originalidade do produto, pois a pedra pode ser facilmente falsificada”.
A empresária reforça ainda que possível encontrar materiais similares, mas às vezes não originais, por isso o certificado de autenticidade oferece segurança de um produto original: “Para garantir que o material utilizado na joia é legítimo, e não uma falsificação feita com plástico ou vidro, há a certificação de procedência do âmbar que garante a originalidade e que foi trazido do Báltico”.
Pelo fato de o âmbar ainda não ser tão conhecido no Brasil, o setor joalheiro ainda está em processo de inserir os produtos feitos com o material no mercado nacional. “Esperamos mostrar aos consumidores que essa pode ser uma alternativa interessante às joias tradicionais”, finaliza Dana.
Imagens: Divulgação – Foto abertura Natalia Soto no Unsplash
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