Música

Sinfônica se apresenta em JAGUARIÚNA e HOLAMBRA

A Orquestra Sinfônica de Campinas apresenta-se nos dias 07 e 09 de dezembro em Jaguariúna e Holambra ,  dentro do projeto “ Sinfônica Visita RMC”, concertos abertos ao público.

Em Jaguariúna será dia 07 no Parque dos Lagos de Jaguariúna, na R- Eduardo Tozzi, s/n, Vila XII de setembro  e dia 09 em Holambra na Av. Mario Bonano, 1498, no Centro de Cultura e Eventos, ao lado do Moinho Holandês. Os dois tem início às 19:30h e a entrada aberta para o público.

A regência é do maestro Victor Hugo Toro com participação da mezzo-soprano Mere Oliveira.

O programa tráz músicas de compositores universalmente conhecidos e abre com a Ópera “Cosi Fan Tutte”, do austríaco Wolfgang Amadeus Mozart. É uma obra que satirisa as personagens e costumes da época, na cidade de Nápoles, no século XVIII e começa com o velho filósofo Don Afonso que aposta com dois oficiais (Guglielmo e Ferrando) que suas mulheres (Fiordiligi e Dorabella), podem não ser tão fiéis como eles imaginam. “Cosi Fan Tutte” é a terceira e última ópera de Mozart.

Segue-se com a opereta “O Barão Cigano” de Johan Strauss II. A peça tem três atos , com libreto de Ignaz Schnitzer, que se baseou em “Saffi”, uma novela do escritor aústro-hungaro, Mór Jókai. Durante a visa do compositor, a opereta teve grande sucesso.

Nosso maior e mais importante compositor de óperas, não poderia ser esquecido  e de Carlos Gomes , serão apreciadas as óperas “Maria Tudor” e “Condor”. Da obra “Maria Tudor” , onde a ação transcorre na Inglaterra durante o século XVI e conta história de Maria Tudor, (uma das filhas de Henrique VIII), seus amores, infidelidades e traições palacianas.

Já “Condor”, a última Ópera de Carlos Gomes, nos revela uma obra altamente refinada. Condor  ocupa posição única na obra do mestre Antonio Carlos Gomes . A história se passa em Samarcanda, onde Condor, o chefe dos rebeldes da Horta Negra, contrários ao reinado, apaixona-se pela rainha Odalea.

“Sansão e Dalila”, a próxima ópera a ser apresentada, é do compositor francês Camille Saint Saens, retrata as lutas entre filisteus e hebreus e entre pano fundo a trágica estória de amor e traição entre Sansão e Dalila.

Finaliza o concerto com a ópera “Carmem”, do francês Georges Bizet, as aventuras e desventuras amorosas envolvendo Carmem, (Cigana que usa seus talentos de dança e canto para “enfeitiçar” e seduzir vários homens), Dom José (Cabo do exército, é um homem honesto e descente que, ao se envolver com Carmem, vira um fora-da-lei), Micaëla (Noiva de Don José, tenta resgatá-lo da vida destrutiva que ele terá com Carmem) e por fim o famoso tesoureiro Escamillo e que também se apaixona por Carmem.

Victor Hugo Toro

Nascido em Santiago do Chile, realizou estudos de regência orquestral e graduou-se pela Faculdade de Artes da Universidade do Chile. Foi vencedor do II Concurso Internacional de Regência Orquestral -Prêmio OSESP – Organizado pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e têm sido convidado a reger as mais importantes orquestras de seu país, tais como as Sinfônicas do Chile, Antofagasta, Concepción, La Serena, Orquestra Clássica da Universidade de Santiago, Orquestra de Câmara do Chile, Orquestra de Câmara de Valdivia e Orquestra Nacional Jovem. Além da OSESP, onde foi regente assistente e apresentou importantes peças do repertório universal, assim como primeiras audições de repertório brasileiro, têm sido convidado a reger a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, Sinfônicas da Bahia, do Paraná, Porto Alegre, Caxias do Sul, Camerata Antiqua de Curitiba, Sinfônica do Sodre (Uruguai), Filarmônica de Montevidéu, da Universidade Nacional de Cuyo (Argentina), de Rosário (Argentina) e Filarmônica da Universidade Nacional Autônoma do México (OFUNAM).

Junto ao seu importante trabalho com orquestras jovens de seu país, Victor Hugo Toro é também compositor e suas obras têm sido interpretadas por diversos grupos sinfônicos e de câmara. Ele foi escolhido um dos 100 líderes jovens do Chile pelo jornal “El Mercurio” e recebeu uma homenagem da Câmara Municipal de São Paulo pelo seu trabalho em prol da música, a sociedade paulistana e o intercâmbio cultural entre Chile e Brasil. Foi regente principal da Orquestra Sinfônica do SODRE, em Uruguai e regente residente da Companhia Brasileira de Ópera, com quem realizou uma grande tournée de 89 espetáculos por 15 cidades brasileiras. Recentemente foi laureado pela Sociedade Brasileira de Artes, Cultura e Ensino com a Ordem do Mérito Cultural “Carlos Gomes” no grau de comendador, recebeu de parte da Câmara Municipal de Campinas a medalha “Carlos Gomes”, pelos relevantes serviços prestados à cidade. Atualmente é diretor artístico e regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas.

MERE OLIVEIRA / MEZZO SOPRANO

Premiada em sete competições nacionais e internacionais de canto lírico, no Brasil, Argentina e Uruguay e Peru, a mezzo-soprano Mere Oliveira atuou por cinco temporadas o papel título da ópera Carmen, preparada por Teresa Berganza e Graciela Araya, incluindo o II Festival de Ópera de Brasília com a Orquestra Sinfônica Nacional, e no Teatro Castro Alves em Salvador com a Orquestra Sinfônica da Bahia.

Em 2013 debutou no Theatro Municipal de São Paulo atuou como Lola em Cavalleria Rusticana em 2013, atuação que se repetirá em 2014, no Teatro São Pedro atuou como Maddalena em Rigoleto e Meg Page em Falstaff (Verdi).

Mere desenvolve extensa carreira também como camerista apresentando-se em turnês na Europa com o Duo Cappuccino, que compõe com o violonista André Simão(Alemanha). Apreciadora da música brasileira, recebeu algumas composições em sua homenagem, como um ciclo de 14 canções poéticas do pianista e compositor Yves Rudner Schmidt, além disso, pesquisa e executa canções brasileiras e estrangeiras dentre diversos gêneros.

Dentre os papéis que atuou destacam-se, além de Carmen, Zita (Gianni Schicchi – Puccini) no Teatro Guaíra (PA), Adalgisa (Norma – Bellini) e Laura (Ponchielli – La Gioconda) ambas em Buenos Aires, ocasiões nas quais contracenou com Adelaida Negri, soprano expoente da ópera naquele país e sob direção do Maestro ítalo-argentino Giorgio Paganini, recebendo belíssimas críticas da mídia especializada.

No âmbito sinfônico estão a Messa da Requiem, de G. Verdi, com OSPA – Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, sob regência do Maestro Coreano Shnik Hamn, com a Orquestra Sinfônica de Guarulhos, El amor brujo (Manuel de Falla) e a Nona Sinfonia de Beethoven com Orquestra Sinfônica de São José dos Campos e com a Orquestra Sinfônica de Guarulhos.

É formada em Técnica Vocal, especializada em Metodologia do Ensino das Artes e Performance vocal e cursa Licenciatura em Música. Entre seus professores estão Neyde Thomas, Luísa Giannini e Joaquim Paulo do Espirito Santo. Participou de cursos especiais com Renato Bruson com quem dividiu o palco no ciclo Grandes Vozes, Bruna Baglioni, Mara Zampieri, Maria Pia Piscitelli, Alessandro Sangiorgi, Italo Nunziata e Massimiliano Carraro, entre outros.

SERVIÇO:

Concerto da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas

Jaguariúna

Dia 07 de Dezembro – 19:30 h

Parque dos Lagos de Jaguariúna

R- Eduardo Tozzi, s/n (Vila XII de setembro)

 

Holambra

Dia 09 de Dezembro – 19:30 h

Centro de Cultura e Eventos (ao lado do Moinho Holandês)

Av. Mario Bonano, 1498

 

Todos os concertos tem entrada GRATUITA.

Imagem: Divulgação

Mais em: Orquestra Sinfônica de Campinas

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