Fotografia

Obras do fotógrafo brasileiro Bruno Matteo ganham notoriedade no coração da Europa, na cidade de Pardubice, REPÚBLICA TCHECA

O trabalho do fotógrafo Bruno Matteo, que teve amplo destaque na mídia brasileira, TV, jornais e revistas, com projetos como “Olhos que Sorriem” e “Mansa Musa: majestoso, histórico e preto”, entre outros, atravessou o oceano ganhando notoriedade no coração da Europa, na cidade de Pardubice, na República Tcheca. A obra teve o suporte da tradutora Martina Čermáková que passou do português para o tcheco. Trazendo a história do imperador de Mali na antiguidade, Mansa Musa, o homem mais rico de todos os tempos sendo a grande obra escolhida para ser carro-chefe nessa exposição.

A vernissage aconteceu no Mlsná Káva, um café local de Pardubice com temática africana e contou com a presença dos proprietários, Aleš Bárta e Josef Kubášek, em celebração da abertura da mostra. Na ocasião, os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer algumas obras do acervo fotográfico de Matteo, além de terem aproveitado um dia de muita arte e música clássica, com o “Punčochové smyčcové kvarteto” composto pelas musicistas Barbora Mádrová, Markéta Nováková, Irena Konvalinková e Tereza Bahníková.
Figuras ilustres da comunidade de Pardubice estiveram presentes para prestigiar a exposição. Bem como os vice-prefeitos de Pardubice, René Živný e Jan Hrabal, além de Jan Procházka – prefeito de Pardubice IV. Entre as autoridades da cidade também esteve presente a porta-voz da Polícia da República Tcheca, Eliška Pospíšilová.

Alguns empresários da região também compareceram ao evento. Foi o caso de Kamila Sejkorová, diretora do Europe Direct, Gustav Kreml, policial e administrador da Volvo, Zuzana Kremlová, professora e linguística e o casal Lukáš Smatana e Mariana Smetanová, proprietários da  Winternitzovy mlýny, um dos edifícios mais importantes do arquiteto Josef Gočár. A mostra contou com a participação também da renomada galerista Marie Kafková e seu marido, o reconhecido artista Karel Kafka.

Estiveram presentes também o excelente e prestigiado arquiteto Zdenek Balík, além da famosa contabilista Ivana Kremlová que doou ao projeto moedas desenhadas a laser com a escrita Mansa Musa – como lembrança da generosidade do Rei Mansa Musa que doava ouro a todos. A mostra contou também com a ilustríssima advogada Jarmila Černá, o engenheiro Ondřej Kvaček, a profissional de negócios internacionais Ilona Svátková e a diretora do Centro de Informações de Pardubice Miloslava Christová.

Outras figuras públicas marcaram presença, como Ivona Baklíková, fundadora do festival multicultural que acontece há 12 anos em Pardubice, Monika Kremlová e Tomáš Kreml, membros da equipe de liderança da MK Taxes, principal parceiro do festival Multikuturni, a incrível Vanda Majerová e o Daniel Pospíšil, funcionários públicos da cidade e o Dr. Aleš Bárta, fundador do Afrika Itibo Hospital, localizado na Quênia (África). Afora os grandes nomes da comunidade local, como Jana Kvačková e Antonín Kvaček, a vernissage contou também com a ilustre presença de Michal Kreml, marido de Bruno Matteo.

Além da exposição no MIsna, o fotógrafo se tornou no último mês o primeiro brasileiro a expor suas obras no tradicional Festival Multikuturni Tyden, maior festival de arte da cidade de Pardubice, com apoio da União Europeia. A mostra segue acontecendo na Praça da República de Pardubice e, até o dia 14 de maio, todos os visitantes que passarem por lá poderão aproveitar a experiência de viajar pelo mundo por meio da arte – mais precisamente em Mali, na África, contando a história do rei Mansa Musa.

Sobre a obra “Mansa Musa: majestoso, histórico e preto”

O projeto é uma obra antirracista, que busca trazer conhecimento através da arte e conscientização sobre esse problema social que insiste em afligir não só o Brasil, mas todo o mundo. Mansa Musa é reconhecido, até os dias atuais – por revistas como Forbes, Money e Time – como o primeiro lugar absoluto no ranking das maiores fortunas da história. Sua figura é fonte de representatividade da nobreza africana e reafirma que a ancestralidade do povo preto vai muito além das correntes da escravidão.

O projeto cita a frase de Desmond Tutu: Não precisamos ser pretos para lutar contra o racismo, não precisamos ser mulheres para lutar contra o machismo, não precisamos ser gay para lutar contra a homofobia, não precisamos ser refugiados para lutar contra a xenofobia. Apenas seja: humano.

A obra teve o apoio de vários artistas ao redor do mundo – Rio de Janeiro, Bahia, Nova York, Barcelona e Londres – além do apoio da galeria Art Lab Oscar Freire e também com o apoio da cidade e do governo de São Paulo, @governosp @viaquatrosp e da @viamobilidade em uma exposição que durou 9 meses nas estações de trem e metrô da cidade.

Para conhecer mais sobre o trabalho de Matteo, acesse o site www.brunomatteo.com e o Instagram @brunomatteo.

Imagens: Divulgação – Fotos / Filip Tesař

Mais em: Galeria Art Lab e Bruno Matteo

 

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