Estreia será no dia 9 de abril, um sábado, na sala Bebeto von Buettner da Chorus Escola de Música, parceira dos artistas.
Um reencontro de velhos amigos. É assim que pode ser definido o projeto Sonâncias, que reúne o pianista, acordeonista, compositor e arranjador Guilherme Ribeiro e o guitarrista, arranjador e produtor musical Fernando Baeta para uma série de apresentações na Sala Bebeto von Buettner da Chorus Escola de Música, em Campinas (SP). A primeira edição será no dia 9 de abril, às 20 horas, e os ingressos já estão à venda.
Neste projeto, Guilherme Ribeiro e Fernando Baeta voltam a se reunir depois de 15 anos, retomando uma bem-sucedida parceria que marcou época no extinto bar e restaurante Estação Santa Fé entre 1999 e 2007.
Foi lá, ao lado do saudoso pianista Bebeto von Buettner (1947-2014) – que, numa grata coincidência, batiza a sala de eventos da Chorus –, que os dois ajudaram a fomentar toda uma cena artística que tomou conta do distrito de Barão Geraldo. Na época, lembram, era comum os músicos da cidade terminarem seus trabalhos em outras casas e “esticarem” até lá para fechar a noite.
E para marcar esse reencontro, o show de estreia do Sonâncias será um revival do repertório que faziam no Santa Fé, com releituras de composições de Milton Nascimento, Dori Caymmi, Chico Buarque e Hermeto Pascoal, entre outros. “A gente começou tocando lá só piano e violão, e é assim que vamos começar o Sonâncias”, diz Fernando, que espera, com este projeto, contribuir mais uma vez com a vida cultural da cidade, como aconteceu nos tempos do Santa Fé.
Guilherme também ressalta o clima de revival desse primeiro show, ao mesmo tempo em que celebra a oportunidade de “matar a saudade” de tocar com Fernando. “O Fernando foi muito importante na minha vida musical e, certamente, eu na dele. A gente começou a tocar profissionalmente juntos, no Santa Fé, numa época em que Barão Geraldo não tinha o movimento e o comércio que têm hoje. Foi uma época muito prolífera”, afirma.
Já para as próximas edições do projeto, previstas para ocorrer de dois em dois meses, sempre aos sábados, a proposta é receber convidados especiais e trabalhar repertórios diferentes. “A ideia é que o Sonâncias perdure e que a gente entre para a agenda da cidade”, reforça Guilherme.
Para tanto, diz Guilherme, é de fundamental importância a parceria com a Sala Bebeto von Buettner da Chorus, afirmação esta que encontra eco nas palavras da fundadora e diretora da Escola, Rosa Maria Gomes. “A Chorus fez 29 anos este ano. Tanto o Guilherme quanto o Fernando deram aula aqui. Eles fazem parte da nossa história.”
Rosa ainda lembra que, quando lecionaram na Chorus, Guilherme e Fernando já eram referência na música em Campinas. “Foi muito importante ter os dois aqui.” Por essa razão, quando surgiu a ideia desse projeto, fez questão de estar junto.
“A Sala Bebeto von Buettner nasceu com a ideia de ser um espaço para os músicos de Campinas e região, além de atender à demanda dos nossos alunos. A sala homenageia uma grande referência da música de Campinas, que foi professor do Guilherme e do Fernando. Por isso, retomar as apresentações nesse espaço com esses dois músicos é muito especial.”
De acordo com Fernando, todas as apresentações serão registradas em vídeo e o objetivo é, futuramente, disponibilizar esse acervo no YouTube.
CHORUS GOURMET
Os shows do projeto Sonâncias serão divididos em duas partes de 40 minutos cada em média. No intervalo das apresentações, estará em funcionamento o espaço Chorus Gourmet, com a venda de comidinhas e bebidinhas para que as pessoas possam confraternizar e conversar com os músicos. O cardápio é assinado pela nutricionista Luciana Benjamim e será diferente a cada edição.
Para a estreia, o menu escolhido será composto por dois tipos de bruschetta: de tomate e manjericão e de abobrinha e queijo. Tudo caseiro. “Não vou usar nada industrializado, será tudo artesanal, com pão de fermentação natural e ingredientes frescos preparados no dia”, afirma Luciana. Para beber, as opções são vinho, suco e água.
SERVIÇO
Projeto Sonâncias, com Guilherme Ribeiro e Fernando Baeta
Data: 9 de abril de 2022 (SÁBADO)
Horário: 20 horas
Onde: Sala Bebeto von Buettner da Chorus Escola de Música (Avenida José Bonifácio, 2.304, Jardim das Paineiras, Campinas, SP)
Capacidade: 60 pessoas
Ingressos: R$ 35,00 e R$ 25,00 (antecipado até o dia 8/4, às 18 horas)
Reservas: WhatsApp (19) 99213-8954, com pagamento via transferência bancária (banco Itaú – Ag. 4957 – CC 00904-9) ou PIX (19 99213 8954). O comprovante deve ser enviado pelo WhatsApp ou pelo e-mail chorus@chorusmuisc.com.br com o assunto “Sonâncias – Show 09/04”
Formas de pagamento aceitos no dia do evento:
– Dinheiro;
– Cartão de débito; e
– PIX 19 99213 8954
SAIBA MAIS
Sobre Guilherme Ribeiro
Pianista, acordeonista, compositor e arranjador, Guilherme Ribeiro é natural de Santos (SP). Mestre em Performance Musical pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e bacharel em Música Popular pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), atuou ao lado de importantes nomes da música tais como Paulo Moura, Raul de Souza, Maurício Einhorn, Gabriel Grossi, Jamil Maluf (Orquestra Experimental de Repertório), Isaac Karabtchevsky (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp), Fabiana Cozza, Dominguinhos, João Donato, Mariana Aydar, Céu, Luiz Tatit, O Teatro Mágico, Zizi Possi, Virgínia Rosa e Titãs. Tocou em festivais internacionais como Montreal Jazz Festival, no Canadá; North Sea Jazz Festival, na Holanda; JVC Jazz Festival, na França; Sfinks, na Bélgica; Coachella, nos EUA; National Arts Festival Makhanda e South Africa Association for Jazz Education, na África do Sul. Possui sete discos de carreira: Calmaria (2010), Que se Deseja Rever (2012), A Deep Surface (2013, lançado na Europa), Tempo (2015), Facing South (2019, lançado na África do Sul) e NUUU! (2019, com o trio Marés, lançado na Europa). É professor de piano, acordeon, contraponto e prática de bandas na Faculdade Souza Lima e na EMESP Tom Jobim, ambas em São Paulo. Desde 2012 ensina acordeon e música brasileira no Arcevia Jazz Feast, na Itália. Em 2020, por meio de uma bolsa Fulbright, atuou como professor visitante na Jacobs School of Music da Universidade de Indiana, nos EUA. Em janeiro de 2022 atuou como arranjador e professor do 1º Festival de Verão de Campos do Jordão. É diretor artístico da Orquestra Anelo, big band de jazz do Instituto Anelo, projeto social localizado na cidade de Campinas, atuando como regente e arranjador.
Sobre Fernando Baeta
Fernando Baeta é natural de Viçosa (MG). Iniciou os estudos musicais aos 9 anos, no Conservatório Musical de sua cidade natal, onde aprendeu violão erudito. Aos 11 anos, ganhou sua primeira guitarra. Após experiência em diversas bandas de rock and roll, em 1994 mudou-se para Belo Horizonte em 1994 com o objetivo de se preparar para o vestibular do Curso de Música Popular da Unicamp. Desde 1999 atua como guitarrista profissional, arranjador e produtor musical em Campinas e região. Em 2015, ingressou como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), desenvolvendo caixas acústicas para pessoas com deficiência auditiva severa, além de uma pesquisa sobre a audição musical por surdos. Atuou por 15 anos na banda Ungambikkula e hoje tem um projeto de construir um estúdio para produção musical voltada para a saúde emocional e psíquica do ser humano.
Sobre a Chorus
A Chorus Escola de Música foi fundada em 1993 e tornou-se referência na cidade de Campinas pela seriedade no ensino musical, pela qualificação de seus professores e pela variedade de oportunidades oferecidas aos alunos para motivá-los. Oferece cursos de musicalização infantil, teclado, piano, violão individual e em grupo, guitarra, cavaquinho, contrabaixo, canto, saxofone, trombone, clarinete, flautas doce e transversal, acordeon, violino, bateria e percussão popular, prática de banda, harmonia, pré-vestibular e cursos especiais para a Idade Legal. Para que os alunos tenham oportunidade de mostrar seu desenvolvimento e ganhar intimidade com o palco, a Chorus promove atividades diversas, desde pequenas apresentações em sua sala de eventos, a Sala Bebeto von Buettner, até shows em espaços externos e auditórios. É filiada ao CAEM – Central de Apoio às Escolas de Música do Brasil. Sua diretora e fundadora, Rosa Maria, é formada em Piano pelo Conservatório Musical Campinas e Licenciatura e Educação Musical pela Universidade Federal de São Carlos. Fez especialização em órgão de pedaleira completa com a professora Daise Aguiar, além de ter estudado estruturação, grafia, elementos musicais e harmonia com o maestro Cláudio Stephan. Iniciou os estudos de piano popular com Hilton Valente e, em 1988, ingressou no CLAM, a escola do Zimbo Trio, onde estudou com Nelson Panically. Mesmo com após a criação da Chorus, Rosa deu prosseguimento aos estudos de piano, tendo como professores importantes nomes do cenário musical de Campinas, como Bebeto Von Buettner (1947-2014), Albano Sales, Rafael dos Santos e Marco Ferrari (1953-2015). Em 1995, desenvolveu, junto com a professora Suzel Mega de Oliveira, o Método para Teclado “Musik” que, atualmente, é adotado por várias escolas no Brasil. Divide seu tempo entre aulas, direção da escola, apresentações e monitoria do Sopro Novo Yamaha, programa para formação de professores de flauta doce.
Imagens: Divulgação – Festival Chorus 2018 – 25 anos / Espaço Cultural Centro Kennedy.
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Imagem: Divulgação – Músicos Guilherme Ribeiro e Fernando Baeta lançam projeto Sonâncias / Foto Levi Macedo Lima