POR REINALDO CAFEO
A profissão de economista foi sancionada em 13 de agosto de 1951 por Getúlio Vargas. Desta maneira todos os anos, no dia 13 de agosto, comemora-se o Dia do Economista.
É uma profissão desafiadora. De um lado exige do profissional desta área a racionalidade, afinal, os modelos econômicos se valem da matemática e estatística. De outro lado exige capacidade de abstração, principalmente quando se refere a leitura do ambiente econômico.
Não obstante estas exigências o que mais emblemático há no exercício desta profissional é busca incansável da justiça social.
Isso é demonstrado quando os economistas contribuem na elaboração das políticas macroeconômicas. Qual o resultado prático em elaborar políticas públicas que garantam o crescimento econômico sustentável ao longo dos anos? Quais os impactos na população quando há efetivo controle da inflação? O que dizer da promoção social quando são criadas
condições econômicas para geração de emprego? Levar o País ao crescimento econômico, com baixa inflação e gerando emprego garante vida digna as pessoas. Há um outro fator mais importante: o quanto faz a diferença aos cidadãos quando modelos econômicos, elaborados ou tendo a contribuição do economista, atingem em cheio a distribuição equitativa da renda!
Mesmo no contexto microeconômico o economista contribui para melhorar as condições de vida das pessoas. Auxiliar os empreendedores na elaboração e prática de Planos de Negócios.
Garantir a estrutura de capital necessária para sustentar os negócios. Planejar carreiras profissionais sólidas e ainda indicar caminhos para que as famílias possam gerenciar adequadamente o orçamento familiar. Desenvolver modelos financeiros para que as decisões presentes sejam ótimas ao ponto de garantirem uma velhice com qualidade de vida, vai ao encontro destas premissas.
Enganam-se aqueles que atribuem aos economistas os momentos de retrocesso econômico do País, afinal, por vezes a vontade política dos governantes, modificam os caminhos tecnicamente traçados por estes profissionais, e o resultado nem sempre são aqueles projetados.
Mas insisto: há muito a comemorar e não dúvidas que, dada a dimensão dos desafios que a pandemia no novo coronavírus nos trouxe, será imprescindível utilizar na plenitude o conhecimento dos economistas para reduzir os efeitos sociais e ao mesmo tempo abreviar a retomada da economia.
Economista, comemore, hoje e sempre!
Imagem: Divulgação
Mais em: Rádio 94FM e Reinaldo Cafeo